Bom, o jogo não é exatamente novo... Na verdade, a versão para PC de Grand Thef Auto: Vice City é idêntica
à versão de PlayStation 2, lançada em outubro de 2002. A versão para computador foi lançada em maio de 2003 nos Estados Unidos.
Vamos ao jogo. Você é Tommy Vercetti, um ladrão daqueles que está sempre metido em confusão. Soni Forelli,
um antigo chefe (quem jogou GTA 3 lembra bem da figura), o envia para Vice City, uma cidade no maior estilo anos 80 e o sonho
de moradia para os fãs da série Miami Vice, com uma bela soma de dinheiro que, é claro, é roubada em sua chegada.
Agora você precisa recuperar a grana, enrolar o Soni ou, quem sabe, tentar dominar Vice City... Se eu fosse
você escolheria a última opção... :-)
Jogabilidade
Grand Thef Auto III foi um jogo que revolucionou a maneira de se fazer games até então. Concedeu aos jogadores
liberdade de movimento e interação nunca antes vistas em um único jogo. Agora em Vice City todas as qualidades se repetem,
com a vantagem de o pessoal da Rockstar Games (desenvolvedora do jogo) ter criado uma engine de jogo mais
ágil, que se converte em ainda mais mobilidade aos jogadores.
Trocando em miúdos, Tommy pode fazer em Vice City tudo o que fazia em Liberty City (o palco de GTA 3) e muito
mais, como por exemplo: interagir com prédios (entrando neles e até comprando propriedades que possuem missões exclusivas),
trocar de roupa, andar de moto (demaaaaais!), pilotar helicópteros e aviões, participar de competições como rally e destruction
derby, entre outras coisinhas.
Visual
A primeira reação do jogador quando entra pela primeira vez em Vice City é: “que gráficos são esses?”,
“olha essa iluminação” e por aí vai. Conforme os dias vão se passando, você encontra diversos
tipos de reações naturais, que vão desde garoas de verão no fim da tarde a noites de lua cheia.
Mas não é só isso! Os veículos em geral, prédios, pedestres enfim, tudo com o que se pode interagir no jogo
estão mais definidos e, sobretudo, mais limpos. A sensação é de que o jogo carrega e funciona mais rapidamente do que o GTA
3. De fato, a Rockstar Games declarou ter dado uma “limpada” no código do game, o que o deixou beeem mais leve
em termos visuais, sem perder em nada a qualidade.
Som
As rádios que já faziam parte do GTA 3 e garantiam horas de música, entretenimento e intervalos comerciais
divertidíssimos, estão de volta em Vice City, mas agora com a temática dos anos 80. Se você compreende
um pouco de inglês falado, vai se divertir muito com as novas versões das rádios.
E para melhorar você vai encontrar grandes hits dos anos 80, que vão desde Michael Jackson até Bryan Adams,
passando por Black Sabbath, Tears for Fears e muitos outros grupos clássicos daquela época e que você vai dizer “noooossa,
eu lembro dessa música!”.
Já os efeitos sonoros são praticamente os mesmos de GTA 3 e, por isso mesmo, muito bem produzidos.
Destaque
Apesar da cidade de Vice City ser beeeem menor que a Liberty City do GTA 3, você possui uma nova gama de
missões graças à possibilidade de adquirir propriedades durante o jogo. Nesses locais, que vão desde um estúdio de cinema
até um clube de stripers, você encontra novas fases do jogo, garagens para os veículos e até novas opções de renda. Diferentemente
de GTA 3, em Vice City o dinheiro que você ganha nas missões conta muito para o bom desenrolar das fases seguintes.
Deu pau?
Não. Nem na instalação, nem na execução. Como eu já disse acima, o jogo está mais “leve” em comparação
ao seu antecessor, o que tornou o processo de carregamento das fases e mapas muito mais rápido. Mesmo assim, o jogo precisa
de boas máquinas para rodar com todas as suas qualidades gráficas. Veja mais abaixo nos Requisitos Mínimos do Sistema.
Vale a pena?
Grand Theft Auto é uma das minhas séries preferidas de games. Jogo desde a primeira versão, naquela em que
você controlava o Tommy com a visão de cima e ele parecia uma formiga gorda... Por isso, se você é fã
da série, PRECISA jogar o novo Vice City de qualquer maneira!!! :-).
Mas se você nunca jogou, vai sem dúvida curtir a idéia de controlar um personagem, roubar carros, motos,
barcos e até helicópteros pela cidade, interagir com pedestres, lojas de ferramentas e de armas, pizzarias, assaltar farmácias,
disputar rachas, fugir da polícia e, ainda por cima, se emocionar ao relembrar as baladas dos anos 80. O jogo não é politicamente
correto, mas é diversão garantida.